Humm... Isto não está para recuperações.

Parece-me que não há motivos para haver alguma recuperação fulgurante no mercado. Espero não ser apanhado em contra pé, mas resolvi reforçar e entrar timidamente algumas posições curtas:

• Schneider - +4 unidades a 79,371€
• Sonae.com - A saída desta ficou-me "atravessada". deveu-se apenas a uma puxada momentânea. 70 unid. a 2.901€
• Alcatel-Lucent - 50 a 4.546€.

Actualização: Novo short na Jerónimo Martins - 40 unid. a 4,716€. Se a Alcatel fôr abaixo dos 4.40€, reforço com mais 50.

Actualização2: Bem me parecia que esta última era escusada. A Jerónimo mexe como uma mula doida. Vá lá que a alavancagem é de apenas 1 para 4. O stop disparou nos 4,895€.
Entretanto o short deixado ontem da Rambus foi activado (30 unidades).

Recarregando armas para a AMD

À AMD ainda falta muito para dar sinal de inversão da tendência de queda. Depois do último esticão em que, me parece, saí bem subiu até apanhar linha de tendência principal. Poderá ainda subir mais um pouco antes de voltar a cair (se voltar).
Uma estratégia que poderá resultar será ir com um stop atrás da subida. A táctica é: cada vez que uma vela fizer novos máximos, colocar o stop no mínimo dessa vela e da anterior (ver figura). Perece que essa técnica resultaria em situações anteriores semelhantes.
A acompanhar!

Uma vez que a Rambus não se decide...

...resolvi adoptar uma estratégia que dá para os dois lados: ou bem que reage ao suporte e volta a subir, ou quebra o suporte e completa o duplo fundo.
Lá estão os stops prontos a serem activados. Vamos lá ver para onde cai.

P.S. - Curiosamente o S&P também está numa situação de indecisão.

Bem me parecia que estava a entrar em "Overtrading"

Começam os stops das posições tomadas precipitadamente a disparar:

• ALSTOM a 130,099€ (24€ de prejuizo).
• Alcatel-Lucent a 4,674€ (19€ de prejuizo).
• Sonae.com a 3,089€ (-5€ de prejuizo).

Qual foi o erro? Comecei a entrar em posições já de si muito esticadas (a pedir um pull-back a qualquer momento). Com isso em mente, coloquei stops demasiado apertados - isto foi talvez a coisa acertada que fiz. Fui contra a minha estratégia habitual que envolve entradas em breakouts e stops mais folgados. Por isso...

Actualização: A Sonae SGPS também activou o seu stop, nos 1.354€. Era natural: o movimentofoi muito violento e estava naturalmente exausto. Aqui não houve precipitação minha. Em vez de andar a adivinhar fundos, fui ajustando o stop à medida que descia. Uma boa jogada: 143€ de ganho!

Actualização 2: também resolvi fechar a posição na Rambus. Não houve razão nenhuma especial. Apenas quis estar o menos exposto possível até as coisas se definirem (fecho nos $18,184 - perda de 3€).

A Alcatel-Lucent fechou-se.

... e com um ganho razoável apesar da trapalhada de ontem. Acabei por deixar para hoje um "stop loss" um pouco mais acima, mas já tinha quase a certeza que ia querer fechar o gap deixado há 2 sessões - compra a 4.614€ (lucro de 104€). Se fraquejar a seguir ao fecho do gap, posso reconsiderar entrar novamente do lado curto. Mas vamos ver.

Actualização: Afinal foi lá mesmo fechar o gap e retraiu. podia ter apostado nisso. Acabei por comprar um pouco mais abaixo (curto em 200 a 4,516€). Oxalá não borre agora a pintura.

Actualização 2: Pronto! Deixei o stop demasiado apertado e voltou a disparar (nos 4,624€ - perda de 22€). Para entradas a medo mais valia estar quieto!

Actualização 3: Reentrei na Alcatel do lado curto, mas desta vez de forma mais comedida: apenas 100 unidades a 4.487€.

Actualização 4: Reentrei na Rambus do lado curto: 30 unidades a $18,016.

Fait divert: Há asneiras engraçadas. Na quarta feira tinha disparado um stop que era apenas destinado a fechar o segundo reforço no Citigroup de 20 unidades. No entanto esqueci-me de alterar o outro stop para as restantes 17 unidades. Resultado: hoje o stop foi activado para as 17 restantes unidades ($28.796), mas ao mesmo tempo comprou 20 unidades a esse preço. Estou portanto desde aí longo no Citigroup! Curiozamente a valorização vai neste momento (17h12) nos 9€. Conclusão: vou deixar andar, apontando como alvo um toque na EMA20 que vem a descer e tem servido (aproximadamente) de resistência!
Ainda bem que nem todos os erros me desfavorecem!
Actualização: Nãaa! Resolvi fechar: foi bom enquanto durou mas insto não está para longos. (fecho nos $28,963).

Tempo para tomada de mais valias?

Parece-me que do fecho dos Estado Unidos pode ter havido sinal de rally para os próximos dias. Para quem está "100% curto", poderá ser sinal para tomar mais valias.
É preciso estar mentalizado para sacrificar algum dos ganhos nesse processo (não me espantava perder 50€ ou mais nos próximos tempos). Isto porque não vou fechar de imediato. Vou deixar que os stops sejam activados - nunca-se sabe se esta mini-mini-recuperação é para prosseguir ou se se desfaz em fumo de um momento para o outro - da maneira que isto está...!
É aguardar e ver.
Bons negócios.

As posições começam-se a fechar.

Tinha deixado um stop apertado na AMD e acabei por fechar nos $5,617.
Na Rambus aconteceu o mesmo (fecho nos $17.873) mas pareceu-me que estava com vontade de fechar o gap. Resolvi por isso reentrar no fecho do gap (no $18,056).
A recuperação nos USA ainda não me convenceu. Mas se o fizer até às 16:30H posso fechar algumas posições na Europa.

Fait divert - Optei por fechar a posição da Alcatel mesmo em cima do fecho da sessão. No entanto atrapalhei-me e acabei a vender mais 290 unidades; recomprei de imediato um cêntimo acima. No meio da atrapalhação, e com spreads pelo meio, ficou tudo na mesma e acabei por deitar fora 11€!!

Actualização: A posição na Rambus voltou a saltar fora (stop nos $18,505 - $24 de prejuizo no total de entradas e saídas). Bom: é melhor ficar quieto até as coisas se definirem.

Mais posições curtas

• 5 unidades na Alstom a 12,166€
• 6 na Schneider Electric a 81,485€

Só espero não estar a entrar em "overtrading", mas cada vez mais tudo se configura para uma situação de vendas em pânico (quedas em sessões consecutivas, sem alívio nem boas notícias à vista).
Até logo!

Actualização:

• 70 unid. Sonaecom a 3,021€ - hoje confirmou que o suporte dos 3.10€ não sera para aguentar.
• 30 unid. Rambus Inc. a $17,507 - Hoje pode confirmar um duplo topo. Mas vou ficar atento.
  

Actualização 2:
Ontem no final da sessão dos USA houve uma puxada que fez disparar um stop no Citigroup. Esse stop tinha ficado no break-even do reforço de posição de 20 unidades feito na sessão anterior.
Por outro lado, e obviamente, a posição curta na Sonae Indústria foi stopada: saída nos 5.73€ (perda de 17€).

Tomada de mais valias... pelo sim pelo não!

Tenho posições um pouco "esticadas" e com já boas mais valias. Resolvi por isso reduzir hoje uma boa parte delas. Pode a quebra continuar e perder algum movimento, e algum ganho. Mas como qualquer bom seguro custa dinheiro...
Fecho das Posições:

• Michelin a 70.611€ (ganho 54€).
• AMD a $6.259 (ganho 64€).
• Portucel a 2.297€ (ganho 6€) por activação de stop-loss.

O Citigroup é que começou finalmente a embalar ravina abaixo. Neste momento parece ter parado um pouco. Se continuar ainda reforço até ao final da sessão.

Com a ideia de aproveitar uma puxada para cima até à a linha de tendência descendente, resolvi entrar longo na Sonae Indústria, que está muito penalizada. Estou a apostar numa certa saturação das quedas. No entanto é uma manobra arriscada, e deixei um stop bastante apertado - 60 unidades a 6.018€ e stop nos 5.783€. O alvo serão os 6.80€.

P.S. - Pouco depois de escrever isto foram divulgados os novos dados EUA (Consumer Credit) e os índices caíram para mínimos da sessão. Resolvi reforçar no Citigroup (80 a 27.168) e reentrar curto com 80 unidades na AMD a 6.052. A actualização do gráfico do lado vai ter que ficar para depois.

Reforço de posições

Quando as coisas seguem o rumo que se quer é que se deve reforçar para ganhar mais. Foi o que decidi fazer na Alcatel: mais 100 unidades curtas a 4.646€, quando no início da tarde não pareceu ter força para reagir. Acabou por quebrar mais um pouco.
Também resolvi entrar curto no BPI. Talvez vá um bocado tarde, mas parece ter ainda potencial de quebra.
No entanto, posso começar a fazer algumas mais valias. Vou estar atento a como fecha os USA; se os índices fizerem sinal que querem estancar a sangria poderei pelo menos fechar a posição da AMD, que está um bocado esticada (para baixo).

Ponto da situação e alguns comentários

Asneira na Michelin?

Em Novembro fiz um brilharete com um short na Michelin, quando ela quebrou aquela ninha suporte, por volta dos 84€. Mais tarde começou a empastelar um pouco, formou aquela bandeira e resolvi fechar a posição.
Em Dezembro voltei a tentar a gracinha, quando quebrou em baixa a bandeira. Logo de seguida, parecendo adivinhar as minhas intenções, voltou para cima para o interior do range anterior: falso breakout! Ainda resolvi esperar, com o stop no anterior máximo relativo (80.60€) a ver se voltava atrás. Mas não... continuou!
Uma vez que aprece ter dificuldade em ir perto dos 80€ resolvi mudar o stop para os 80€, e dar uma última oportunidade a esta posição.
P.S. - Uma vez que reagiu em quebra a este aparente topo, resolvi reforçar no final da sessão: + 5 unidades a 77.018€.

As americanas

Antes do reveillon, uma rápida descrição do porquê da tomada de posição nas americanas Citigroup e AMD.
Nestes casos limito-me a tentar apanhar um comboio em andamento. Em ambos os casos esperei alguma paragem nas quedas para consolidar e entrei em roturas em baixa dessas zonas.

Portucel: Aproveitando a descida - 2.

Outro título cuja descida tem sido frutuosa tem sido a Portucel. Cheguei a aproveitar quando quebrou os 2.50 e picos. Mas depois quando começou a arrebitar para a distribuição dos dividendos, resolvi fechar logo que fez um "higher high". No fim da subida confirmou-se a reacção à LTD; não quis arriscar e shortar logo mal esmoreceu junto o topo do canal. Foi penas mas resolvi re-shortar ao quebrar aquele patamar nos 2.35€. É evidente que pode reagir nos os mínimos (2.23€ se não estou em erro) mas a tendência de queda parece-me bem vincada e desta maneira fico sempre com uma "almofada" para se houver reacção nessa zona poder sair sem grandes danos (ou até nenhuns). Se a quebra confirmar-se até pode ser que reforce.
Estou neste momento "curto" em 130 unidades, desde os 2.343€.

Alcatel-Lucent: Aproveitando a descida.

A Alcatel-Lucent já vem em queda continuada desde os 10.50€. quando dei por ela andava ali a tentar reagir entre os 6.50 e os 7€. Tive uma entrada em falso, mas consegui apanhar aquela quebra do suporte abaixo dos 6.50. Depois reagiu cá em baixo aos 5€ e fechei a posição. Reparei que começou a fazer uma pequena linha de tendência ascendente até à linha de tendência principal. Quando reparei que quebrou essa tendência, resolvi reabrir uma posição curta, que foi reforçada há 3 sessões.
Neste momento detenho 190 unidades curtas a um preço médio de 5.147€. É a maior posição em carteira.

Cá está a Mini-Carteira 2008

Aqui fica como fechou hoje a nova Mini-Carteira 2008 para acompanhar no próximo ano.
Espero ao longo do fim-de-semana ir explicando as opções a as razões que levaram a este estado das coisas. Só algumas notas:

• As minhas contas não batem certo ao cêntimo com as da corretora... mas não estão muito longe. Depois vejo o que se passa.
  
• O azul sobre a Accor quer dizer que fechei esta posição (ou melhor: fechou-se... activou um stop);
• Já se devem perguntar "Então e a Michelin? Tem algum jeito aquela perda? Não há stops?" Bem... é uma história comprida. Depois explico... se conseguir.
• As posições na AMD e na Sonae SGPS foram abertas hoje.

Por agora é tudo. Até breve!

Ora vamos lá reactivar isto!

Como já tinha ameaçado, este blog volta à carga com nova carteira. Neste caso uma carteira real, e que resulta de um desafio lançado por um amigo de tentar provar que é possivel singrar com pouco dinheiro na bolsa. Se anteriormente tinha tentado fazer alguma coisa com apenas 500 contos (2500€) desta vez o desafio é maior: tentar rentabilizar 500€! (Bem na realidade acabaram por ser 560€, mas para o caso são detalhes).
Qual é a premissa desta carteira? Se os CFD's nos permitem usar apenas o nosso dinheiro como margem para compras (ou vendas a descoberto) de valor bastante superior, ter 500€ para investir em CFD's será o mesmo que ter 2500€ para investir em acções (pressupondo requisitos de margem de 20% em média - muitas vezes será menos!). Por isso, se consegui resultados aceitáveis com 2500€ em bull-market, será agora talvez possivel fazer algo de semelhante; com a vantagem de se poder shotar (venda a descoberto) indicado para os tempos negativos que se aproximam (acho eu!).
O nome da Carteira será Mini-Carteira 2008, e nela vai-se negociar CFD's na Bolsa de Lisboa e Paris, embora tente pelo meio dar um saltinho (para trades de mais curto prazo) a títulos americanos. A conta foi aberta na GoBulling Pro numa plataforma da SaxoBank. Para a maior parte dos títulos negoceia sem comissões, mas o spread é ao que sei mais desfavorável que o do Best; no entanto o Best não permite abertura de conta com valores inferiores a 2000€. Tanto pior: perdem esta publicidade! ;-)
Esta carteira já existe e funciona há uns tempos para me ambientar a este tipo de negociação. No entanto, os resultados tiveram fortes altos (~800€) e ligeiros baixos. Neste momento voltei praticamente à casa da partida - 530€!
Bom momento para começar a publicar e registar os negócios que vou fazendo: praticamente início de novo ano, carteira praticamente no ponto zero, e já me fazia falta registar o que vou fazendo - uma boa parte das perdas anteriores deveu-se a overtrading impulsivo que tende a ser mais reduzido quando temos que justificar o que fazemos e quando se vai registando as asneiras que se fazem.
Bom! A todo o momento irei então expor o que tenho em carteira, com as devidas justificações e gráficos. Espero que gostem e acompanhem. Ah! E critiquem.

Bons negócios!

CFD's e "Shortar" - Que raio é isso?

A pedido de várias famílias, resolvi deixar aqui uma breve explicação acerca daquilo que eu entendo serem os CFD's e o "short selling". Como é evidente esta explicação não é digna de um técnico especializado; é um bocado didáctica e por isso atamancada. Recomendo que para explicações mais detalhadas e precisas contactem os vossos corretores ou similares.

Shortar ou "venda curta" - consiste em pedir emprestados títulos ao corretor (que os pode ter ou não), vendê-los e comprá-los mais tarde. Se o preço cair, ganha dinheiro. É uma forma de aproveitar movimentos de descida dos preços.

CFD's - são contratos em que se pede ao corretor para comprar, p. ex., 100 títulos X a 1€ (100€), em que se dá como caução (margem) por exemplo 10% do capital necessário - neste caso 10€ (estes 10% depende do que o corretor estipular). É claro que o corretor cobra uma taxa de juro por, no fundo, te ter emprestado dinheiro para comprar aqueles títulos. E para acrescentar um ganho adicional nesta transacção para o corretor, ele impõe spreads (valor usados no negócio um pouco acima do valor a que o título está a ser transaccionado) e até comissões.

Posto isto, tomar uma posição curta via CFD's é uma combinação das duas coisas que descrevi atrás, só que neste caso em CFD's substitui-se o termo "comprar" por "vender". Mais um pormenor, como nesse caso não se está a pedir emprestado capital ao corretor (pelo contrario, está-se a libertar capital do corretor), recebe-se juros em vez de se pagar - a uma taxa menos favorável que no caso anterior, claro.

Quando se usa pouco capital, ou não se quer arriscar muito capital, os CFD´s podem ser uma boa aposta. Mas cuidado: como qualquer produto alavancado, os riscos são muito amplificados e devem ser usado com parcimónia.

Espero que esta explicação desajeitada sirva para esclarecer alguém.
Bons negócios!

Sugestão 4 - Outro "short": Sonae SGPS

Realmente, neste mercado só dá para "posições curtas". Desta vez, aponto as baterias para a Sonae SGPS. Depois de falhar novos máximos, que a poderiam por numa posição "bullish", perdeu força na semana passada (exaustão com elevado volume) e igualou hoje mínimos das anteriores 3 semanas: 1.97€. Se amanhã vier abaixo disto, como tudo indica, penso que estará dado o mote para vender a SON "curta". Uma sugestão de stop, poderá ser qualquer coisa à volta dos 2.05€.
Bons negócios!

Sugestão 3 - Continuo "curto" na Mota-Engil

Já quando a carteira estava activa, tinha uma posição curta na Mota-Engil. Na altura deveu-se à quebra de mínimos das semanas anteriores. Desde essa altura arrebitou um pouco, mas sem mostrar grande vigor e nas últimas sessões voltou a deslizar.
A sugestão é apontar para um primeiro alvo perto dos 5€ (se resultar e a descida continuar, é deixar ir). Para já fica o stop no máximo de 2 sessões atrás.
Bons negócios!